segunda-feira, 12 de junho de 2017

Sobre essa coisa louca que é o amor.

Nicholas Sparks: "Um Amor para Recordar".
Por que mentir para si mesmo (a) dizendo que nunca amou ninguém ou dizer ter superado esse sentimento se ainda o conserva? Por maiores que tenham sido nossas decepções ou se, pelas voltas que a vida dá, perdemos quem amamos, nunca os esqueceremos, pois, se realmente os amamos, felizmente (ou infelizmente) esse sentimento durará para sempre. Duas pessoas nunca amam do mesmo jeito: uma poderá amar intensamente e a outra um pouco menos. Existem amores insanos e doentios, que nos fazem mal, mas, também, amores sadios, leves e transparentes. Existe o amor de fachada, que é o tipo de amor aparente e há, também, o amor escondido, aquele que interessa somente para os dois e para mais ninguém. Você é dono (a) de seu sentimento e responsável por ele. Ele poderá te consumir ou te libertar, poderá te destruir ou te completar. O velho amor e suas histórias. Talvez as minhas não tenham sido tão felizes, mas todas elas foram verdadeiras, pelo menos da minha parte. Lembro-me de uma vez em que me aproximei de alguém intuindo que seria decepcionado. E realmente fui. Mas, no dizer de Vinícius de Moraes, foi infinito enquanto durou e fui feliz enquanto durou. Talvez por parte de outrem também tenha sido verdadeiro (é difícil dizer), mas do meu sentimento eu tinha e tenho certeza, por isso digo que ainda amo. E não sei por quanto tempo, pois um amor intenso não é superado e dificilmente esquecido. Talvez enterrado, mas sempre com o risco de voltar à tona. Eu estaria mentindo se dissesse que não. Li um conto que dizia que, em uma brincadeira dos sentimentos, a loucura furou os olhos do amor e que, por isso, ele é cego e louco. Por isso, amar é se arriscar, é cometer loucuras, é se decepcionar ou se alegrar. Há vários contos sobre o amor, alguns com finais felizes, outros não. Há amores que ultrapassam gerações e, quem sabe, amores de outras vidas. Um sentimento tão simples, que rende belas e trágicas histórias.

Gabriel Mauro da Silva Rosa.

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