terça-feira, 21 de janeiro de 2020

Uma graça de Santa Teresinha: um relato de fé.




Há muito tempo, quando eu ainda era adolescente (mais ou menos quinze anos), participei de uma celebração eucarística muito especial. Eu buscava meu lugar na Igreja; era um vocacionado, e tinha o ideal de servir a Deus de alguma maneira. Neste dia, eu fazia uma experiência vocacional junto aos Frades Menores Capuchinhos. Após a recepção no convento, fomos à celebração eucarística. Celebrava-se a festa em louvor à Santa Teresinha. No final, os paroquianos fizeram uma peça teatral cheia de detalhes e muito bem encenada. Como parte da peça, uma garotinha, que fazia o papel principal de Santa Teresinha, saiu com um cesto cheio de rosas e as distribuía entre os fiéis: “– Creio que receberei a graça que pedi e a rosa será o sinal”, eu pensei. Entretanto, uma mulher que estava ao meu lado, foi quem a recebeu.
Como na época eu era muito ingênuo, fiquei imaginando se realmente receberia a graça que havia pedido à Santa. Após a oração da noite, fomos descansar.  De forma curiosa e cientificamente explicável, sonhei que alguém me presenteava com um dente-de-leão e disse que havia sido Santa Teresinha quem havia mandado. No dia anterior, achei muito curioso, mas não dei importância. Depois de algum tempo, quando nem lembrava, eu alcancei a graça que havia pedido. Disso eu aprendi que não é necessário ganhar uma rosa para que Santa Teresinha conceda uma graça, como também sei que não precisamos (e não devemos) pedir a Deus nenhum sinal ou consolação em nossas orações. O sonho, na psicologia, tem explicações. Mas também sei que Deus age de maneira misteriosa e discreta.

Gabriel Mauro da Silva Rosa


Paróquia Santa Teresinha. Patos de Minas, MG. Foto: Lizandro Junior.

Interior da igreja. Fonte da imagem: TripAdvisor



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