segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Por que acreditar em santos?



 As expressões “não se deve crer em nenhum homem, exceto em Jesus”, “homens são pecadores, só Deus é santo!” são usadas por aqueles que não compreendem a importância dos santos. Mas os que possuem uma visão madura sabem que o cristão católico não faz adoração a eles, mas apenas os veneram. Venerar é demonstrar admiração por algo ou alguém, ou seja, é ter um profundo respeito e afeição.  Para os católicos, o (a) santo (a) é visto como um modelo no seguimento a Jesus Cristo, ou ainda como aquele (a) que alcançou o pleno desenvolvimento como cristão, como pessoa. Para eles, Jesus é o verdadeiro modelo. Deus O enviou não só para remir o pecado da humanidade, mas, também, para que busquemos Nele exemplo de vida e santidade. Por que, então, acreditar em santos, se o católico tem a Jesus Cristo por modelo?
Na vida cotidiana é comum termos admiração por alguém, por seu jeito de ser, de agir. Este se torna um modelo para nós. Para o cristão católico, os santos foram aqueles que corresponderam ao Evangelho; mais do que ouvir a Palavra, eles a viveram, tendo consciência de sua responsabilidade como cristãos. Viver o Evangelho é estar em comunhão com Deus e com todas as criaturas, opondo-se a tudo aquilo que não corresponda ao projeto da Salvação. Se na vida cotidiana um homem comum pode tornar-se um modelo de vida, por que, então, o santo não poderia tornar-se um modelo de vida no seguimento a Jesus Cristo? Todos são chamados à santidade, católicos e não católicos. Entretanto, corresponder a este projeto não é fácil, pois exige renúncia; renúncia às nossas vontades, a tudo o que nos impede de corresponder ao seu chamado. Por isso, acreditar em um santo, mais do que pedir o seu auxílio espiritual na jornada terrena, é acreditar que somos capazes de aderir a este convite, assim como eles.

Gabriel Mauro da Silva Rosa

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