terça-feira, 30 de maio de 2017

Resenha do filme "A Sétima Morada".

A Sétima Morada (1996)
Produzido pela Morgan Film (Itália) sob a direção da roteirista Marta Meszaros, o filme narra a trajetória de Edith Stein (Santa Teresa Benedita da Cruz). Maia Morgenstern interpreta Edith; com personalidade forte, fisionomia e estilo de roupas semelhantes, a atriz se entrega intensamente ao papel. A narrativa inicia-se com o batismo da filósofa santa, fase de sua conversão. Algumas cenas mostram como teria sido a sua vida como professora universitária: sua maneira de ensinar, as conferências que proferiu, as provocações que sofreu daqueles que duvidavam de sua conversão ao catolicismo etc. Muitas cenas mostram a sua vida como monja carmelita: seu sofrimento por não ter tido o consentimento da mãe para entrar para o Carmelo e a sua rotina dentro do claustro. O título do filme se explica por ser uma referência às sete moradas de Teresa de Ávila (santa responsável pela conversão de Stein).

O filme é capaz de sensibilizar, principalmente, por causa das cenas em que Edith é presa pelos oficiais nazistas e morta na câmara de gás. Os produtores conseguiram, de certa forma, mostrar como realmente foi Edith: um mulher forte, corajosa. Apesar de o filme começar na fase de sua conversão, ainda, assim, é possível imaginar quem ela foi. Para os amantes de filmes biográficos, “A Sétima Morada” é uma boa pedida, bem como para aqueles que desejam momentos de reflexão.

Um comentário:

  1. Assisti o filme e ele é de grande importância espiritual e também cultural ,recomendo.

    ResponderExcluir